O que aconteceu com o modo mais seguro de votação de todo o mundo? Se apenas quatro dias após o resultado da eleição do 2º turno para presidente da republica, o PSDB entra com um pedido de auditoria especial junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nos resultados das eleições, alegando a possibilidade de haver irregularidades, das quais não se imagina, já o que o sistema de urna eletrônica, tanto divulgado na mídia como seguro e sem possiblidades de manipulação, como poderá alguém pegar a digital de um cidadão e votar em seu lugar? A pergunta é: Se o candidato do PSDB, Aécio Neves, tivesse ganhado as eleições, haveria essa desconfiança no sistema eleitoral brasileiro? Ou será que a presidente Dilma faria o mesmo, caso fosse derrotada?

Muitas dúvidas passam por nossas cabeças, e nos remete a lembrar das denuncias do Deputado Fernando Chiarelli, que eu seu discurso disse que a urna eletrônica é uma farsa, e diz que mais de 50 países já rejeitaram as urnas eletrônicas brasileiras, devido à baixa confiabilidade, o Paraguai devolveu as urnas, na Alemanha é inconstitucional, nos Estados Unidos é inadmissível e em Portugal fazem piadas. O pior começou a receber várias ameaças, caso as provas fossem a público.

Uns grupos de pesquisadores liderados por Diego Aranha, da UNB, descobriram como quebrar o sigilo das urnas.

Várias e várias denuncias foram feitas e até agora nada. O mais importante aqui é lutarmos para não sermos enganados e, para sejamos representados por aqueles que escolhemos, pois, se todo poder emana do povo, não podemos ser representados por quem não escolhemos, desta forma precisamos ser vigilante e curiosos, para acompanhar onde vai dar o desenrolar dessa novela.

As principais criticas as urnas eletrônicas:

 1º: Não há tecnologia que permita garantir que o software que está na urna no dia da eleição é o software que o TSE acreditava que estava lá. Não há tecnologia... Não há perícia que possa ser feita na urna, depois da votação, para descobrir se o software que foi usado durante a votação é o software que está lá depois da votação.

2º: Os relatórios independentes concluem que o método de um equipamento de votação, um sistema de votação qualquer em que a informação sobre os votos está em algum momento concentrada totalmente dentro de uma máquina, não apresenta garantias de segurança. Uma máquina pode ser programada para além de fraudar eleição, além de roubar 10% de votos talvez em todas 400 mil urnas no país, ela pode ser programada para mentir a respeito de si mesmo. Ela pode ser programada para apagar os vestígios da própria fraude.

3º: o software da urna se autoverifica. E esse é exatamente o ponto fraco. Todas as verificações que são feitas, por exemplo, mesmo as verificações que são feitas com programas dos partidos, das assinaturas digitais do software que está na urna, dependem da colaboração do software que está na urna, que vai oferecer os arquivos a serem verificados. Ora,o software na hora de fornecer esses arquivos, se ele estiver comprometido, ele vai obviamente fornecer as versões corretas do programa, aquilo que deveria estar lá e não aquilo que realmente está sendo usado na urna.